Pandemia: Passagens aéreas reduzem até 60% seus preços
Levantamento feito pela Kayak, empresa especializada em pesquisa de viagens, a pedido do R7 Economize, aponta redução nos valores de passagens aéreas pesquisadas em junho e julho de 2020 na comparação com o mesmo período em 2019.
A maior diferença foi encontrada em passagens aéreas para Orlando, nos Estados Unidos.
Houve uma redução de 60,09% nos preços das passagens compradas entre dezembro 2019 e janeiro de 2020 na comparação com dezembro de 2020 e janeiro de 2021.
Já nos voos nacionais, a maior diferença foi identificada em viagens para Recife, com redução de 43,43% para quem for comprar uma passagem para dezembro deste ano ou janeiro de 2021.
A pesquisa tem como base a média de preço das passagens aéreas com saída de todos os aeroportos do Brasil.
Com as passagens aéreas até 60% mais baratas, será que é hora de planejar aquela viagem de férias que não foi possível este ano?
Aproveitar ou não o momento para economizar na viagem das férias é uma dúvida que atinge muita gente. Afinal, será que a pandemia vai terminar antes da data escolhida para descansar?
Especalistas divergem sobre o assunto. Uma recomendação, porém, que é unanime é o planejamento da viagem com antecedência para conseguir melhores preços nas passagens, hospedagens e atrações turísticas.
Ricardo Teixeira, coordenador do MBA em gestão financeira da FGV (Fundação Getúlio Vargas), cita como exemplo os parques de diversão que vendem os ingressos antecipadamente e mais baratos.
Teixeira frisa, porém, que não há como prever o comportamento do mercado no período das férias de final de ano e verão. Também não é possível saber como estarão as questões sanitárias até lá.
Ele também orienta que \”não se deve comprar nada, menos ainda nesse período, sem uma boa pesquisa\”.
Por outro lado, Fábio Gallo, professor de Finanças da FGV, acredita que esse não é o momento certo para comprar viagens.
Assim como Teixeira, ele também destaca a importância de se organizar cada gasto e pesquisar como conseguir economizar durante o passeio.
\”Faça uma programação com todas as atividades que pretende realizar no período da manhã, tarde e noite. Depois, avalie os gastos, inclusive de gorjetas e compras\”, afima Gallo.
A estudante de jornalismo, Giulia Poltronieri, é uma das pessoas que está no dilema sobre comprar ou não passagem agora para o final do ano.
Ela diz que as passagens estão muito mais baratas e acredita ser uma boa oportunidade para fazer um bom negócio.
A intenção dela era viajar em agosto mas, com a pandemia, essa ideia deu uma \”esfriada\”, por isso está analisando os preços para o fim do ano.
\”Ano passado eu fui pra Salvador em agosto e paguei uns R$ 400 a passagem. Esse ano e já encontrei por cerca de R$ 200\”, diz a estudante.
Giulia diz que quer viajar novamente para Salvador até o fim do ano, mas pondera que as passagens para o exterior também estão em conta.
\”Vi opções de passagem para Cancún bem em conta. Se a pandemia estiver controlada até mais ou menos o fim do ano, eu posso ir para lá\”, completa Poltronieri.
Ao contrário de Giulia, Mel Venturini, estudante de jornalismo, não quis esperar para ver. Aproveitou a queda nos preços e comprou as passagens no começo da pandemia.
E planeja viajar para os Estados Unidos, país em que sua família mora, no fim do ano.
\”Mesmo se não conseguir viajar em dezembro, eu posso remarcar e paguei um bom preço na passagem. Acho que valerá a pena de qualquer jeito\”, ressalta Mel.
Guilherme Paiva, gerente de marketing da Quinta dos Pinhais, diz que a pandemia \”foi um baque muito grande para o setor\”, mas acredita que a situação começou a sinalizar uma melhora.
Mesmo ainda sem o controle da doença, de acordo com o gerente, a pousada está tendo procura.
\”Acreditamos não ser pelo preço mais barato e sim pelas pessoas terem ficado em casa durante três meses. Agora, com algumas flexibilizações, o pessoal está com muita vontade de sair\”, diz Paiva.
Guilherme afirma que o local está seguindo todos os protocolos de segurança exigidos pelo governo.
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Apesar de a boa taxa de ocupação que estão no momento, para ele ainda é difícil fazer uma estimativa do impacto da pandemia.
\”No momento ainda não é possível fazer qualquer projeção, apesar de estarmos voltando forte dessa pausa, o estrago foi feito, e só conseguiremos ter uma melhor noção após remarcarmos todos os clientes pendentes\”, completa Paiva.
Via: noticias.r7 *Estagiário do R7, sob supervisão de Márcia Rodrigues